terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Portfólio - Didática do Ensino Fundamental B

Reflexões...

Introdução

Olhe para trás e veja as marcas dos passos dados. Olhe para frente e veja o futuro que te espera.
Através desse blog, desse portfólio, faço uma reflexão dos passos dados sobre um futuro muito próximo, os passos dos estágios sobre a docência tão esperada. Usando a imaginação, refletindo, escrevendo, deixando minha marca, eu venho traçar meu caminho.
A escolha do blog como meio para meu portfólio não é em vão. Quando nos referimos a um blog pensamos, apenas, em um meio de comunicação, mas não é, apenas, essa a minha intenção. A escolha desse blog vai além, quando falamos de internet, falamos mais do que meio de comunicação, falamos de uma rede, uma conectividade entre tudo e todos. Minha intenção vai além de comunicar, ela vem para conectar. Conecto através deste minhas experiências com as experiências de vocês, meus trabalhos com os trabalhos de vocês, meus caminhos com os caminhos de vocês. Dessa forma, juntaremos tudo e refletiremos. A intenção? Lutar por uma educação cada vez melhor, cada vez mais próxima, cada vez mais real.
Aqui tudo que vivi em meus estágios estará conectado a todos que se interessam. Não faremos reflexões em vão, mas reflexões que gerem reflexões para quem se interessa pela mais nobre obra do ser humano, a arte de educar.
Seja bem vindo e leve como tema a conectividade, de mãos dadas criaremos um mundo, um mundo melhor, deixaremos nossa marca.

“A Educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tão pouco a sociedade muda” Paulo Freire.

Primeiros passos

Minha chegada no curso de graduação em Pedagogia não foi em vão. Me formei no ano de 2006 pensando em ser uma grande médica pediatra, embutido sempre o gosto pelas crianças. Passei o ano de 2006 e 2007 fazendo cursinho, estudando e estudando um pouco mais, é claro. Quase não prestando vestibular pela região e pelo país.
Em 2008 entrei novamente no cursinho, mas parei no meio do ano com a intenção de viajar e enriquecer mais meus estudos. Vamos então para Canadá, ou não. Em Outubro de 2008, há uma semana da minha viagem meu visto é negado. Outra tentativa e nada. Eis que surge um vestibular de verão na Pontifícia Universidade Católica de Campinas. Porque não?
Não, não é apenas pelo gostar de criança, mas também isso. Alem de gostar muito desses pequenos anjos, sim, para mim são anjos! Havia dentro de mim uma enorme vontade de mudar o mundo, ajudar o próximo, fazer a mudança, realizar desejos, fazer a diferença. Pode parecer mesmo que essas frases são clichês, mas é realmente esse meu pensamento, meu desejo. E ai me encantei pela matriz curricular, lembrei de minha infância, dos tempos da brincadeira de “escolinha”, será que toda professora brincou de escolinha nos fundos de casa? Relembrar minha infância e ver o quanto a educação fazia parte da minha vida me fez fazer a escolha certa. Em fevereiro de 2009 eu adentrava no curso de Pedagogia da PUC-Campinas.
Quase três anos depois, aqui estou, refletindo minha trajetória acadêmica a partir dos estágios vividos, sobre os estágios vividos.

Estágio Supervisionado na Gestão da Educação Infantil.

Plano de Estágio

O estagio de Gestão na Educação Infantil é de extrema importância para a formação do futuro educador, pois, geralmente, é nesse momento do curso de Pedagogia que o estudante tem o primeiro contato com sua área.
Após sólido estudo dos fundamentos da educação vistos no 1º e 2º Períodos do curso, a partir do 3º Período, o aluno terá a oportunidade de, sob a orientação do professor da disciplina que contempla estágio, adentrar no universo de sua área de atuação profissional. Mais tarde, no 4º Período, temos a disciplina de Didática da Educação Infantil, que dará continuidade ao processo de aprendizagem. Compreende-se que é neste momento que o estagiário tem a oportunidade de vivenciar a teoria que se aprende em sala de aula, na prática, motivando ainda mais o seu processo de aprendizagem.
Desta forma, o estágio oferece ao estudante a oportunidade de conhecer o que está por trás da sala de aula, a organização, o funcionamento e a rotina de uma instituição de educação infantil, antes de conhecer sua prática com os alunos. A carga horária do estágio de Educação Infantil a ser realizada neste semestre é de 25 horas em creche (crianças de 0 a 3 anos) e 26 horas em pré-escola (crianças de 4 a 6 anos).

Objetivos:
O estágio relacionado à gestão da educação infantil tem por objetivo colocar o estudante de pedagogia em contato direto com sua área, de tal forma que através deste estágio o aluno possa conhecer o funcionamento e rotina escolar.
Deve permitir ao estudante que conheça também as principais concepções metodológicas adotadas no ambiente educacional, para que ele venha a ser um profissional mais qualificado, dando assim, a oportunidade para que entenda na prática, o que ao longo do curso foi trabalhado através de concepções teórico-metodológicas de uma maneira crítica.
O estágio permite que o aluno compreenda o funcionamento da instituição, observando sua estrutura e entendendo a importância do papel de cada indivíduo que trabalha na área educacional. Isso facilitará e ampliará os conhecimentos exigidos nas próximas etapas do curso.
Espera-se por fim, a partir dessa experiência, que o universitário compreenda os processos pedagógicos envolvidos na escola, desde a sua estrutura física e funcional, seu funcionamento, a organização de tempos, espaços e materiais, ajudando-o a ser um profissional crítico, direcionado e comprometido com a educação.

Metodologia:
A metodologia apresentada no plano de estágio de educação infantil é de extrema importância para que haja total compreensão do que se espera aprender. Para que esse aprimoramento seja pleno, o processo do estágio, se possível, deve possibilitar ao estudante do curso de Pedagogia uma aproximação da realidade educacional. A coleta de dados contemplará observações diversas e registro dos elementos importantes relacionados ao dia a dia da instituição.
Através da análise documental, espera-se coletar informações sobre o Projeto Político Pedagógico, regimento escolar, organograma e outros documentos que a instituição possa disponibilizar.
É de interesse dos futuros pedagogos que também se possam realizar entrevistas com os profissionais da escola, entendendo melhor cada função.



Bibliografia:
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil / Ministério da Educação e do Desporto, Secretaria de Educação Fundamental. – Brasília: MEC/SEF, volume 1, 1998.
OSTETO, L. Encontros e encantamentos na educação infantil. Campinas: Papirus, 2000.
KRAMER, Sonia (org) Retratos de um desafio: crianças e adultos na educação infantil. São Paulo: Ática, 2009.

Considerações

Acredito que entre muitas instituições existentes, e algumas que conheço, a Escola de Educação Infantil Cata-Vento, é realmente uma referência de escola em minha cidade. Através de minhas observações, pude perceber que respeita a criança, trabalha suas áreas de desenvolvimento consideradas importantes pelo referencial. Apenas o fato de adotar um sistema de ensino não me agrada, mas em contra partida, a coordenadora propõe projetos a serem trabalhados juntamente com a apostila, de acordo com o desenvolvimento de cada sala, para que as crianças possam sempre ter a oportunidade de se desenvolverem normalmente, sem se sentirem pressionadas.
A instituição de Ensino Cata-Vento compreende o cuidar como parte integrante da educação, como me relata em entrevista a coordenadora pedagógica Paula, pois acredita que esse cuidar, dar atenção a criança, entender seu desenvolvimento, sua singularidade, ajuda a mesma a se desenvolver. Relata também que o educar para a instituição é preparar a criança para desafios posteriores, não se esquecendo de conhecer sua realidade, suas necessidades e trabalhar junto a ela, em cima disso. Paula enfatiza que o cuidar e o educar, assim como é dito no Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil, estão articulados. O planejamento da instituição é elabora como uma intencionalidade e reflete a visão do trabalho que a Cata-Vento mantém com a criança, que ele sofre alterações a partir do dia-a-dia da instituição, que coordenação e direção estão sempre refletindo sobre a ação pedagógica.
Concluo, portanto, que minha passagem pelo estágio, especificamente por essa Instituição de ensino, não apenas me mostrou na prática a teoria que possuo, como me fez admirar mais essa “fase” da educação, que deve sim ser entendida como básica, pois o que as crianças vivenciam aqui, a prepara para a próxima fase, ensino fundamental. É de extrema importância a presença da Gestão em uma instituição de ensino, é ele que, no meu ver, da o preparo, sustenta a base, para que a instituição caminhe na direção correta, caminhe para que ocorra o pleno desenvolvimento da criança. Ter uma criança sob seus cuidados é muita responsabilidade, e ir mais além, cuidando de seu desenvolvimento, de sua educação, é uma responsabilidade maior ainda, como cita Luciana Esmeralda Ostetto:
Tanto creches quanto pré-escolas, como instituições educativas, têm uma responsabilidade para com as crianças pequenas, seu desenvolvimento e sua aprendizagem, o que reclama um trabalho intencional e de qualidade. (OSTETTO, 2002).




“O estágio curricular supervisionado, para grande maioria, é visto como a aplicação das teorias aprendidas no decorrer da graduação. Mas se considerarmos que a finalidade do estágio é permitir ao aluno uma aproximação com a realidade escolar que ele irá atuar, este “se afasta da compreensão até então corrente, de que seria a parte prática do curso”.” (PIMENTA e LIMA apud CARDOZO, 2010).

Estágio Supervisionado na Educação Infantil.

Estágio Supervisionado na Educação Infantil.

Plano de Estágio

I. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO:

Local da atividade
Instituição: Escola de Educação Infantil – Cata-Vento.
• Endereço: R. Armando Salles de Oliveira, 623. Cidade Nova - Indaiatuba, SP.
• Telefone (s): (19) 3875-4731
• Agrupamentos: Creche (0 a 3 anos) e Pré-Escola (4 a 5 anos)

II. Justificativa:
O estágio de Educação Infantil B realizado na disciplina de Didática da Educação Infantil, é considerado por mim de extrema importância para a minha formação, pois acredito que é nesse momento do curso de Pedagogia que o estudante tem a oportunidade de estar em sala de aula, estar em contato com a área que escolheu para atuar. A disciplina propõe o estudo dos elementos da didática da educação infantil e a elaboração de um projeto de intervenção pedagógica para ser desenvolvido em creches e pré-escolas na rede de ensino.

III. Objetivos:
Acredito que o objetivo do estágio de Educação Infantil B é o de dar a oportunidade de ter contato direto com a realidade educacional brasileira, nos vários agrupamentos da educação Infantil (creche e pré-escola), poder conhecer a organização e o funcionamento da instituição de educação infantil no âmbito da prática pedagógica e fortalecer concepções teóricas trabalhadas ao longo do curso através da relação entre teoria e prática.
Considero o estágio de docência na Educação Infantil de extrema importância pois proporciona a oportunidade de conhecer a estrutura, dinâmica e organização da prática pedagógica desenvolvida nos diferentes agrupamentos de crianças de 0 a 5 anos, podendo assim compreender a especificidade do trabalho educativo na primeira etapa da educação básica, identificando as necessidades educativas da criança nas diferentes etapas do seu processo de desenvolvimento. O estágio permite ainda, também propor e desenvolver práticas pedagógicas voltadas para a promoção do desenvolvimento integral da criança de 0 a 5 anos em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade.

IV. Etapas a serem realizadas:
O Estágio propõe dois momentos, o primeiro momento voltado para o conhecimento da instituição-campo no que se refere à sua prática pedagógica e o segundo momento deverá proporcionar ao aluno à oportunidade de aplicar os conhecimentos teórico-metodológicos em situações concretas do trabalho pedagógico. O estágio da disciplina de Educação Infantil B é composto de 68 horas, sendo 34 horas em creches e 34 horas em pré-escola. Dessas 68 horas, 10 horas são para atuação em sala de aula, onde elaboraremos uma proposta de intervenção pedagógica, preparação e produção de material didático e elaboração de ficha de acompanhamento/avaliação.

V. Cronograma:





VI. Bibliografia
- Estágio Curricular do Curso de Pedagogia (Projeto de Estágio da FAEDUC).
- Estágio de docência na Educação Infantil.

Plano de Atuação

a) Identificação da instituição e da turma;
I. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO:

A instituição que escolhi recebe o nome de Escola de Educação Infantil Cata-Vento. Nela estudam crianças de 0 a 5 anos, onde pude realizar o estágio de 34 horas na pré-escola, sendo 5 horas de atuação. A instituição de ensino trabalha com o material do Sistema Anglo de Ensino que, “seguindo o Referencial Curricular do MEC, aborda o conteúdo adequado a cada nível sob uma visão multidisciplinar, integrando as áreas de Leitura e Escrita, Matemática, Natureza e Sociedade, Movimento, Artes Visuais, Música e Culinária.” (Projeto Pedagógico). Os professores recebem o Manual do Professor, que apresenta a fundamentação teórica do material, sugestões para o planejamento e a condução de todas as aulas, indicações de atividades extras, materiais e recursos didáticos. Além disso, participam de treinamentos presenciais, conduzidos pelos próprios autores do material. Segundo o Projeto Pedagógico da instituição, a escola Cata-Vento é uma escola modelo na Educação Infantil de Indaiatuba, sendo da concepção de Piaget, a criança desenvolve-se de acordo com sua faixa etária e seu objetivo é o de formar crianças capacitadas em habilidades gerais, de acordo com as capacitações da faixa etária a qual pertence. A escola situa-se no centro da cidade, atendendo portanto a classe média e classe alta de Indaiatuba.

II. TURMA:

Mini-maternal (2 anos completados até Julho).
A turma tem uma professora e uma professora auxiliar. É composta por 15 crianças, sendo oito meninos (Leonardo, Gustavo Serpa, Gustavo Rebelo, Mauricio, Luis Fernando, Pedro e João) e sete meninas (Laura, Isabella, Giovanna, Anna Luiza, Gabriela, Sophia, Victória e Yully).
A turma é bem agitada, os meninos são difíceis e não entendem muito o que é proposto pelo caderno/apostila. Por conta disso, as atividades são sempre rápidas, não tendo muito tempo de explorar mais o conteúdo, já que as crianças perdem com muita facilidade a concentração, se dispersando fácil.
Acredito que essa turma não é tão madura quanto exige o material didático, por isso ocorre a dificuldade no trabalho com os pequenos.

b) Justificativa;
De acordo com o semanário da professora e as atividades por ela proposta a partir da apostila utilizada, montei meu plano de atuação. Segundo texto da Martins, é importante que as experiências das crianças contemplem a percepção do espaço, da forma, do tamanho, das propriedades como cor, textura, volume, etc. e também a observação.
A partir do caderno, a turma está trabalhando a história da Cachinhos Dourados. Os itens trabalhados são de acordo com a história: cores primárias (azul, vermelho e amarelo); noção de tamanho (grande, médio e pequeno); sabores (doce, salgado e azedo). Tudo relacionado aos ursos da história e a Cachinhos Dourados e na minha percepção, de acordo com o que seria importante trabalhar com crianças na faixa etária de dois anos. Trabalhei muito

c) Objetivos;
O objetivo das atividades a serem realizadas por mim, é de que as crianças conheçam mais a fundo as cores primárias (azul, vermelho e amarelo); tenham noção de tamanho dos objetos e os nome a eles designados (grande, médio e pequeno) e identifiquem os sabores dos alimentos (doce, salgado e azedo).

d) Conhecimento a ser trabalhado;
Cores primárias – Azul, vermelho e amarelo.
Tamanhos – Grande, médio e pequeno.
Sabores – Doce, salgado e azedo.
Ursos marrons, e a floresta.

e) Descrição da atividade a ser desenvolvida;

1ª atividade – 20/10 (quarta-feira) não realizada por motivo de doença.
Tempo de duração: 30 a 40 minutos.
Colar os potes nos respectivos lugares/cores.
Caderno página 7. Anexo 3.
Sentar em roda com as crianças e recontar a história da Cachinhos Dourados dando ênfase na parte em que aparecem os objetos e seus tamanhos. Relacionar o tamanho do objeto ao seu dono, como por exemplo o pote grande do papai urso. Deixar que as crianças explores os objetos, suas cores (azul, vermelho e amarelo) e seus tamanhos (grande, médio e pequeno).
Analisar junto a elas os objetos, pedindo que identifiquem cada cor, tamanho e seu dono (papai urso, mamãe ursa e filho urso). Estimular também a comparação visual, qual pote cabe mais alimento, no caso da história, qual pote cabe mais mingau etc.
Apresentar para as crianças três garrafas pets. Encher as garrafas com água na mesma quantidade e adicionar anilina nas cores trabalhadas (azul, vermelho e amarelo). Explorar com as crianças as cores e a quantidade de água “colorida” contida em cada garrafa.
Após a exploração, despejar cada água da garrafa em um pote. A partir disso, conversar com as crianças sobre a quantidade de água que existia em cada garrafa, onde essa água foi despejada, a quantidade de água que existe agora em cada pote, a quantidade de água que sobrou em cada garrafa, qual garrafa sobrou mais água, qual sobrou menos, qual pote coube mais água, qual pote coube menos etc. Fazer também em cada garrafa uma marca com a quantidade de água que sobrou, para que as crianças tenham uma visão mais concreta de quantidade.
Brincar com as crianças com matérias contínuos (materiais não contáveis, por exemplo areia) e matérias descontínuos (Materiais contáveis, por exemplo botões). Pedir que reordenem os matérias, que os conte-os e compare-os entre si.
Por último trabalharei a folha 7 do caderno, juntamente com o anexo 3 com as crianças sentadas em volta das mesas. A partir do anexo, identificar os tamanhos dos potes, as cores, a quem pertence cada pote e qual cabe mais alimento. Feito isso, entregar a folha 7 e pedir que observem as cores que ali estão e seus respectivos personagens. Após isso pedir que colem cada pote (anexo 3) em seu respectivo dono e cor(folha 7). Orientar a colagem, deixar pote com cola e pincéis nas mesas e demonstrar como a colagem deve ser feitar. Colocar os trabalhos para secar.
Como forma de avaliação dessa atividade, sentarei com as crianças em roda e conversaremos sobre a atividade realizada. Quais cores conheceram, os tamanhos, a quantidade de “coisas” que cabe em cada objeto (pote) etc. Fazer anotações de tudo que as crianças falarem para no final montar um texto coletivo.

2ª atividade – 22/10/2010 (sexta-feira)
Tempo de duração: 1 hora.
Os Sabores
Caderno página 8

Conversar com as crianças sobre os sabores (doce, salgado e azedo). Perguntar o que eles comem no café-da-manhã, relacionar com a história da Cachinhos Dourados.
Explicar para as crianças que elas vão experimentar alguns alimentos com gostos diferentes. Dois alimentos doces (Danone de mel e Açúcar), dois alimentos salgados (sal e bolacha de sal) e dois alimentos azedos (limão e abacaxi).
Sentar as crianças em fileira e colocar os alimentos na frente com o nome do gosto. Oferecer o alimento para a criança, questionar se é gostoso, se é ruim, que gosto tem etc. Estimular a criança a falar o nome do gosto e do alimento.
Sentar as crianças em roda e espalhar no meio recortes de revistas com alimentos para se comer no café-da-manhã, cada criança escolhe os alimentos que mais gostam e que comem no café-da-manhã.
Entregar a folha 8 do caderno e perguntar o que a Cachinhos Dourados está comendo, se ela está com uma cara boa ou ruim e será que ela está gostando do alimento que experimentou.
Por último cada criança colará nessa folha os alimentos que escolheram dos recortes. Orientar a colagem.

3ª atividade – 25/10 (segunda-feira).
Tempo de duração: 1 hora.
As três cadeiras.
Caderno página 9. Anexo 4.

Levar para a sala três, uma grande, outra media e outra pequena.
Relembrar com as crianças a história da Cachinhos Dourados, dando ênfase a parte que a personagem senta na cadeira dos três ursos. Perguntar em quais cadeiras ela sentou e o que disse para cada uma.
Pedir para que as crianças sentem nas três cadeiras, questionar o que acharam da cadeira, qual o seu tamanho, a quem pertence cada cadeira etc.
Mostrar as cadeiras do anexo 4 e pedir para as crianças que elas relacionem com as cadeiras que sentaram. Qual cadeira é de cada personagem, o tamanho etc.
Distribuir a página do caderno e pedir que mostrem qual é cadeira é do papai urso, qual a da mamãe urso e qual é a do filhinho. Orientar a colagem das cadeiras nos seus respectivos personagens.

5ª atividade – 25/10 (segunda-feira).
Sacola da sucata.
Tempo de duração: 30 minutos.

Relacionar os tamanhos (grande, médio, pequeno) e separar as sucatas (vidro, papel, plástico e metal).

6ª atividade – 27/10 (quarta-feira).
Tempo de duração: 40 minutos.
Os urso marrons.
Apostila página 11. Anexo 5.

Sentar as crianças em roda e relembrar as historia das Cachinhos Dourados. Relembrar o papai uso a mamãe urso e o filinho.
Conversar sobre os ursos, o tamanho, o que come, onde mora. Focar a floresta, a quantidade de árvores, o chão cheio de folhas. Brincar com as crianças de imitar os ursos.
Mostrar as figuras do anexo 5 e conversar sobre os ursos, o que estão fazendo e etc.
Distribuir a Folha do caderno e explicar que vamos pintar o lugar onde os ursos moram, as arvores, o chão, para depois colar os ursos.
Para esta atividade escolhi a pintura a dedo, pois desenvolve a flexibilidade dos movimentos amplos.Distribuir os potes de tintas nas cores marrom, verde escuro e verde claro.Orientar a atividade para que as crianças pintem toda a folha.

7ª atividade – 27/10 (quarta-feira).
Biblioteca (evolução do desenho).
Tempo de duração: 30 minutos.

Contar a história da lebre e da tartaruga e pedir que as crianças desenhem os personagens principais, utilizando as cores primárias.

8ª atividade – 29/10 (sexta-feira).
Tempo de duração: 1 hora.
A caverna dos ursos.
Caderno página 12.

Relembrar com as crianças a atividade anterior, a casa do urso, onde ele mora, a floresta etc.
Sair com as crianças pela escola para a exploração do ambiente incentivando a pegar folhas e galhos de árvores.
Distribuir a folha do caderno e explicar que vamos fazer a floresta e colar areia na caverna do urso. Pedir que desenhe com giz de cera na folha, as árvores da floresta.
Descer com as crianças para o parque, ajudá-las a pegar areia e orientar a colagem da mesma na caverna. Feito isso ajudá-las a colar também as folhas e o galhos no chão na floresta.

10ª atividade – 27/10 (quarta-feira).
Caixa surpresa.
Tempo de duração: 30 minutos.

Pedir para que uma criança traga de casa um objeto relacionado a aula (formas geométricas).

f) Recursos materiais a serem utilizados;
• Potes de diferentes tamanhos (grande, meio e pequeno) e de diferentes cores (azul, vermelho e amarelo).
• 3 garrafas pets.
• Água
• Anilina (azul, vermelho e amarelo).
• Areia e botões.
• Anexo 3 do caderno.
• Folha 7 do caderno.
• Cola.
• Pincéis.
• Três cadeiras de diferentes tamanhos.
• Folhas e galhos de árvores.
• Giz de cera.
• Areia.
• Danone de mel, açúcar, sal, bolacha de sal, abacaxi e limão.
• Garfinhos.
• Recortes de revistas de alimentos.
• Guaches de diversas cores.




g) Cronograma de realização das atividades acompanhadas do número de horas a elas alocadas.



h) Estratégia de avaliação da atividade desenvolvida.
Montagem de um texto coletivo com frases usadas pelas crianças ao falarem das atividades desenvolvidas.

Diário de Campo

Estágio Supervisionado no Ensino Fundamental – séries iniciais.

Alfabetizar é, segundo Cagliari (1998), ensinar alguém a decifrar a escrita. E o ato de escrever é a consequência desse processo.

Plano de Estágio

I. INTRODUÇÃO:

O Ensino Fundamental de nove anos está previsto na Lei de Diretrizes e Bases da Educação (Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996) e tornou-se obrigatório pela Lei nº 11.114, de 16 de maio de 2005. A Lei nº 11.274, de 6 de fevereiro do ano seguinte foi sancionada pelo presidente da república, Luiz Inácio Lula da Silva, determinando assim a matrícula de todas as crianças de seis anos no primeiro ano do ensino fundamental, sendo um direito da criança e dever dos pais e/ou responsáveis e do estado.
Segundo Brandão (2009), a segunda dessas leis concede um prazo, que vai até o ano de 2010, para que os sistemas de ensino e as escolas se adequassem a lei sem causar danos ao processo de ensino-aprendizagem das crianças. Alguns documentos foram produzidos pelo Ministério da Educação visando esclarecer possíveis dúvidas. Entre eles, “O Ensino Fundamental de Nove Anos – Orientações Gerais, documento criado a partir de diálogos com gestores presentes em sete encontros regionais realizados com diversos sistemas de ensino.
É importante que o estudante do curso de pedagogia tenha entendido a proposta do governo de aumentar o ensino fundamental de oito para nove anos, para que possa realizar o estágio nos anos iniciais do ensino fundamental complementando sua formação. Segundo Pimenta e Lima (2010), o estágio deve ser a relação do que é vista na teoria com o que é visto na prática. Pensando nisso, o presente estágio, vinculado a disciplina de Didática do Ensino Fundamental A, deverá ser realizado no 1º ou no 2º ano do Ensino Fundamental, sendo considerado, por mim, de extrema importância para a formação do pedagogo, pois acredito que é nesse momento do curso de Pedagogia que o estudante tem a oportunidade de estar em sala de aula, de estar em contato com sua área de atuação.
Considerando esses aspectos, a disciplina propõe estudar os elementos da didática do Ensino Fundamental, a elaboração de projeto de trabalho para classes de alfabetização, a elaboração de recursos didáticos para os anos iniciais do Ensino Fundamental e a realização desse estágio em classes de alfabetização, ou seja, nos 1º ou 2º anos do Ensino Fundamental. Através de todos esses pontos, é possível que o estudante de Pedagogia amplie sua visão quanto às práticas didático-pedagógicas mais coesos com a realidade educacional através da observação a ser realizada o estágio proposto, mas principalmente através da montagem e prática do projeto de atuação. Pretendo, portanto, cumprir meu estágio em uma instituição de ensino público do município de Indaiatuba.

II. Objetivos:

Acredito que o objetivo do estágio do Ensino Fundamental A é o de dar a oportunidade ao aluno de Graduação de ter contato direto com a realidade educacional brasileira no 1º e 2º anos do Ensino Fundamental.
a. Conhecer a organização e o funcionamento da instituição no âmbito das práticas pedagógicas e fortalecer concepções teóricas trabalhadas ao longo do curso por meio da relação entre teoria e prática.
b. Desenvolver um projeto de atuação em comum acordo com o professor responsável pela turma, a partir da realidade observada.
c. Entender o processo de alfabetização e relacionar com o que estamos vendo em sala de aula, como as aprendizagens em matemática, ciências da natureza, história, geografia, etc. É de extrema importância observar outros aspectos além daqueles estudados pela disciplina de Didática do Ensino Fundamental A.

III. Desenvolvimento/Metodologia:

O Estágio do Ensino Fundamental A propõe dois momentos: o primeiro momento voltado para o conhecimento da instituição-campo no que se refere à sua prática pedagógica e leitura e estudo do Projeto Politico Pedagógico da instituição; já no segundo momento, o estágio deverá proporcionar à oportunidade de aplicar os conhecimentos teórico-metodológicos em situações concretas do trabalho pedagógico.
O estágio vinculado à disciplina de Didática do Ensino Fundamental A é composto de 68 horas, sendo 58 horas de observação e 10 horas de atuação em sala de aula, para o qual será elaborada uma proposta de intervenção pedagógica, preparação e produção de material didático e elaboração de ficha de acompanhamento/avaliação em comum acordo com a professora responsável pela sala de aula. Deixo claro que há um comprometimento da estagiária para com o estágio, para que não atrapalhe o andamento da turma, além disso, os dados da observação e os resultados da atuação será registrado em um diário de campo.







IV. Referencias bibliográficas

- BRANDÃO, Carlos da Fonseca; PASCHOAL, Jaqueline Delgado. Ensino Fundamental de nove anos – Teoria e Prática na sala de aula. São Paulo: AVERCAMP, 2009.
- BRASIL, Lei Nº 9.394/96 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília: Presidência da República, 1996.
- BRASIL, Lei Nº 11.274/06 – Ensino Fundamental de 9 anos. Brasília: Presidência da República, 2006.
- PIMENTA, Selma Garrido, LIMA, Maria Socorro Lacena. Estágio diferentes concepções. Estágio e Docência. 5ª edição. São Paulo: Cortez, 2010.

Projeto de Atuação

Projeto de Atuação

Definição do Tema
A disciplina de Didática do Ensino Fundamental A propõe a realização desse estágio nos 1º ou 2º anos do Ensino Fundamental, estudar os elementos da didática para as classes de alfabetização, a elaboração de projeto de trabalho e a elaboração de recursos didáticos para os anos iniciais do Ensino Fundamental. Através de todos esses pontos, é possível que o estudante de Pedagogia amplie sua visão quanto às práticas didático-pedagógicas mais coesos com a realidade educacional através da observação a ser realizada no estágio proposto, mas principalmente através da montagem e prática do projeto de atuação, proposto por aqui.
É importante que o estudante do curso de pedagogia tenha entendido a proposta do governo de aumentar o ensino fundamental de oito para nove anos, para que possa realizar o estágio nos anos iniciais do ensino fundamental complementando sua formação. Segundo Garrido e Lima (2010), o estágio deve ser a relação do que é vista na teoria com o que é visto na prática. Pensando nisso, o presente estágio, vinculado a disciplina de Didática do Ensino Fundamental A, está sendo realizado em uma turma do 2º ano do Ensino Fundamental, alunos entre 7 e 8 anos de idade. São 18 crianças na turma, sendo 7 meninas e 11 meninos. Considerado que o estágio é de extrema importância para a formação do pedagogo, pois é nesse momento do curso de Pedagogia que o estudante tem a oportunidade de estar em sala de aula, de estar em contato com sua área de atuação e de atuar.
Em comum acordo com a Prô Paula, professora responsável pela sala, escolhemos o trabalho com o tema “A origem do universo”, pois através de um trabalho realizado em sala de aula a respeito do fuso horário, percebemos que os alunos demonstraram muito interesse nas questões a respeito dos planetas, da lua e da própria terra. Para que elas entendam melhor essas questões e até a revisão do fuso horário, resolvemos trabalhar essa temática.
Alfabetizar é, segundo Cagliari (1998), ensinar alguém a decifrar a escrita. E o ato de escrever é a consequência desse processo. Para trabalhar o tema aqui proposto, trarei para a turma um texto de tema “Buraco negro” para uma maior compreensão do assunto pelas das crianças. Para Cagliari (1998), “correto é uma leitura na qual o leitor decifra o que está escrito, se apropria das idéias que descobriu no texto, elabora todos esses conhecimentos como se fossem seus”. Proponho nesse projeto, que as crianças façam uma síntese da leitura realizada individualmente e coletivamente, realizando marcações das principais ideias, para que assim consigam uma maior apropriação do proposto no texto, e traduzir através de sua própria fala o que interpretou.
Para finalizar, o tema “A origem do universo” através de uma produção de texto coletiva, para registro do aprendizado e como uma forma de avaliação, onde eles colocarão tudo o que compreenderam sobre o assunto, como forma de tradução da oralidade. Segundo Zorzi (...), “a escrita traduz a oralidade como se fossem uma mesma língua”, entendendo que não somente se escreve é o correto, mas o que as crianças dizem é tão importante quanto. A avaliação não deve ser apenas através de notas e conceitos para a promoção. O julgamento entre o que os alunos fazem para aprender e o que o professor faz para ensinar deve ser a contemplação da avaliação. Dessa forma, o ensino e a aprendizagem poderão acontecer da melhor forma possível.

Objetivos
O objetivo geral deste projeto é:
• Apresentar a origem do universo segundo a visão científica e proporcionar aos alunos maior “compreensão” sobre o nosso sistema solar a partir de trabalhos com textos e produção de texto, trabalhando assim também a alfabetização.

Os objetivos específicos pretendidos são:
• Proporcionar o conhecimento da existências de diversas crenças em relação à origem do universo.
• Conhecer algumas curiosidades sobre os planetas, estrelas, galáxias e buraco negro, com leitura e interpretação de texto para trabalho ligado à alfabetização.
• Retomar o funcionamento do sistema de rotação e translação da terra para melhor compreensão do fuso horário.
• Discutir a ocorrência de eclipses solares e lunares.
• Realizar coletivamente uma produção de texto para registro das discussões em roda, maior compreensão do tema estudado e como forma de avaliação.

Conteúdo:
• A origem do universo: diversas crenças, versão científica, planetas, estrelas, galáxias, buraco negro, eclipses, leitura, interpretação e produção de texto.
Pretendo a partir dos objetivos propostos, trabalhar com as crianças o tema “A origem do universo”, não deixando de explicitar a visão sob diversas crenças sobre esse tema.
A partir desse “tema geral”, pretendemos apresentar algumas curiosidades sobre os planetas, estrelas, galáxias, buraco negro, etc. Recapitular o conteúdo sobre rotação e translação da terra, visando um melhor entendimento do fuso horário. Incluímos também trabalhar a questão dos eclipses proporcionados pelo sol, lua e terra, como curiosidade a ser discutida.
Trabalharemos a leitura e interpretação de um texto sobre o “buraco negro”. Alem de uma produção de texto realizada no fim do projeto de atuação.

Metodologia
1º dia → Para iniciar o trabalho proposto, decidimos passar para as crianças um vídeo introdutório a respeito do tema de nome “Poeira das estrelas” (série transmitida pelo programa Fantástico da TV Globo), com intervenção e direcionamento para questionamentos sobre a origem do universo, o que cada um entende sobre esse tema e existência de diversas crenças a respeito do mesmo. Essa exposição do vídeo e conversa com os alunos prevê um tempo de 1 hora/aula.
2º dia → Num próximo momento pretendo relembrar com eles a conversa realizada na última aula e explicitar os planetas existentes, a existência das estrelas, galáxias e do buraco negro, expondo fotos e trabalhando com a leitura e interpretação de um texto explicativo. Através dessa leitura e interpretação, pediremos que os alunos façam uma síntese oral sobre o que entenderam do texto, para uma maior trabalho com a alfabetização. Pediremos, como tarefa de casa, uma pesquisa sobre curiosidades a respeito do tema trabalhado. Trabalho a ser realizado em 2 horas/aula.
3º dia → No terceiro momento apresentar em roda as pesquisas que os alunos trouxeram de casa e discutir. Logo apos expor curiosidades sobre os eclipses (solar e lunar). Para isso pretendemos apresentar um vídeo lúdico para maior compreensão do fato estudado. Duração de 1 hora/aula.
4º dia → Relembrar junto aos alunos a questão do fuso horário, perguntando como eles acreditam que funciona e o porque da existência do mesmo, relembro que as crianças já tiveram esse conteúdo com a professora responsável pela sala. Para uma compreensão melhor, montaremos uma dramatização sobre o fuso horário em grupos com os alunos. Tempo proposto de 2 horas/aula.
5º dia → Trabalhar a alfabetização a partir de uma produção de texto confeccionado coletivamente, onde eu colocarei na lousa o que a classe diz sobre o tema trabalhado. Realização em 2 horas/aula.

Recursos a serem utilizados
Os recursos a serem utilizados nesse plano de atuação são:
- Data-show ou lousa digital.
- Lousa e giz.
- Linguagem oral.
- Texto.

Avaliação
Pretendemos utilizar como avaliação as conversas realizadas em sala de aula durante o trabalho com o tema.
Utilizaremos também como outra forma de avaliação a produção de texto produzida coletivamente pelos alunos em sala de aula, na última aula proposta nesse projeto de atuação.
Como avaliação da atuação do aluno estagiário, conversarei com a professora responsável pela sala sobre o processo que se deu as aulas sobre o tema e qual sua visão do trabalho proposto e do trabalho desenvolvido.
Outra forma de avaliação do trabalho desenvolvido pelo estagiário, será o retorno dado pelos alunos através das conversas de roda e produção do texto coletivo.

Referências bibliográficas
- CAGLIARI, Luis Carlos. Alfabetizando sem o ba-bé-bi-bo-bu. São Paulo: Ed. Scipioni, 1998.
- Buraco negro. Disponível em: . Acesso em: 5 de Junho de 2011.
- GARRIDO, Selma Pimenta, LIMA, Maria Socorro Lacena. Estágio diferentes concepções. Estágio e Docência. 5ª edição. São Paulo: Cortez, 2010.
- TV Globo. Disponível em: Acesso em: 26 de Maio de 2011.













Anexos
Texto sobre “buraco negro”:

BURACO NEGRO
Buraco Negro é uma "coisa"
que de negro tem tudo,
mas de buraco não tem nada.
Prof. Renato Las Casas (13/12/99)
Buraco Negro é uma região do espaço onde o campo gravitacional é tão forte que nada sai dessa região, nem a luz; daí vermos negro naquela região. Matéria (massa) é que "produz" campo gravitacional a sua volta. Um campo gravitacional forte o suficiente para impedir que a luz escape pode ser produzido, teoricamente, por grandes quantidades de matéria ou matéria em altíssimas densidades.
Uma vez que nada sai de um buraco negro, nada de um buraco negro chega até nós. Resta-nos então observá-lo indiretamente, através de sua ação sobre sua vizinhança. "Vemos" um buraco negro observando "coisas" que o rodeiam sob a ação do seu campo gravitacional ou então que "caem" em sua direção, também sob a ação desse mesmo campo gravitacional.
A velocidade com que a matéria, a uma determinada distância de um corpo, o orbita, é proporcional à gravidade desse corpo. Mesmo sem vermos o corpo central podemos saber qual a sua massa se virmos e medirmos a velocidade de nuvens de gás e poeira que o orbitam, por exemplo.
Uma outra situação: se sob a ação da gravidade do corpo central, matéria "cai" em direção a ele, esse material enquanto vai "caindo" vai se comprimindo; por se comprimir vai se esquentando, e quanto mais quente fica, mais irradia... Também nesse caso, se medimos essa radiação, obtemos informações sobre o corpo central.
Vale a pena lembrar que muitos astrônomos e físicos acreditam na existência de mini buracos negros que teriam sua origem nos primórdios do universo.
Alguns procuram explicar a explosão que ocorreu sobre o rio Tunguska na Sibéria em 1908 e destruiu mais de 2.150 quilômetros quadrados de densa floresta, à colisão de um desses mini buracos negros com a Terra.

















Dramatização:
Pedir para que os alunos formem grupos de 6 pessoas e escolham quem representará os continentes Americano, Europeu, Asiático, Africano, Oceânico e o Sol.
De acordo com os estudos realizados, pediremos para que o aluno representante do sol se posicione no centro e que os alunos representantes dos continentes fiquem em volta nessa ordem: primeiro a América, depois a Europa, África, Ásia e por último a Oceania, formando um circulo em torno do sol.
A intenção é que percebam no concreto que os raios solares chegam primeiro em um lugar e depois em outro, por isso trabalha-se com o fuso-horário e por isso enquanto é dia no Brasil é noite no Japão.

Pôster

Diário de Campo





Através da minha atuação, as crianças ampliaram o conhecimento na área de Ciências, conforme instigado pelas mesmas.
Compreenderam a existência de algumas crenças sobre o surgimento do universo e que podemos dizer que existe uma certa e uma errada.
Trabalho de leitura e interpretação de um texto individual e coletivo, proporcionou uma maior compreensão do texto estudado, resultando um maior aprendizado.
Conheceram algumas curiosidades sobre o sol e a lua e entenderam a ocorrência dos eclipses e produziram um texto sobre o tema estudo, que proporcionou às crianças um crescimento na área da alfabetização, formando frases, ligando-as e produzindo um texto que traduziu o que foi feito oralmente.
Acredito que o projeto de atuação teve um saldo positivo para as crianças. O fato de trabalhar um tema que interessa a elas e instiga, facilitou o processo.
É através da atuação que percebemos o quanto somos importantes no que fazemos e acreditamos e para quem fazemos.

Estágio Supervisionado no Ensino Fundamental – séries finais.

Plano de Estágio

I. INTRODUÇÃO:

O Ensino Fundamental de nove anos está previsto na Lei de Diretrizes e Bases da Educação (Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996) e tornou-se obrigatório pela Lei nº 11.114, de 16 de maio de 2005. A Lei nº 11.274, de 6 de fevereiro do ano seguinte foi sancionada pelo presidente da república, Luiz Inácio Lula da Silva, determinando assim a matrícula de todas as crianças de seis anos no primeiro ano do ensino fundamental, sendo um direito da criança e dever dos pais e/ou responsáveis e do estado. É importante que nesta etapa do curo de Pedagogia, o graduando já tenha entendido a proposta do governo na ampliação do Ensino Fundamental de oito para nove anos para seguir sua realização nos anos finais do mesmo.
Segundo Pimenta e Lima (2010), o estágio deve ser a relação do que é visto na teoria com o que é visto na prática. Pensando nisso, o presente estágio, vinculado a disciplina de Didática do Ensino Fundamental B, deverá ser realizado no 3º, 4º ou 5º ano do Ensino Fundamental. O mesmo é considerado por mim, de extrema importância para a formação do pedagogo, pois acredito que é nesse momento do curso de Pedagogia que o estudante tem a oportunidade de estar em sala de aula, de estar em contato com sua área de atuação.
Considerando esses aspectos, a disciplina propõe estudar os elementos da didática do Ensino Fundamental, a elaboração de projeto de trabalho que contemple a interdisciplinaridade nos anos finais, a elaboração de recurso didático e a realização desse estágio em classe. Através de todos esses pontos, é possível que o estudante de Pedagogia amplie sua visão quanto às práticas didático-pedagógicas mais coesos com a realidade educacional através da observação a ser realizada no estágio proposto, mas principalmente através da montagem e prática do projeto de atuação.
Pretendo, portanto, cumprir meu estágio em uma instituição de ensino privado do município de Indaiatuba, pois, a realização do mesmo em uma instituição de ensino público, não foi permitida pela Universidade e pela Prefeitura Municipal de meu município.

II. OBJETIVOS:

Acredito que o objetivo do estágio do Ensino Fundamental B é o de dar a oportunidade ao aluno de Graduação de ter contato direto com a realidade educacional brasileira do 3º ao 5º anos do Ensino Fundamental.
Neste sentido, o estágio terá como objetivos:
d. Conhecer a organização e o funcionamento da instituição no âmbito das práticas pedagógicas e fortalecer concepções teóricas trabalhadas ao longo do curso por meio da relação entre teoria e prática.
e. Desenvolver um projeto de atuação em comum acordo com o professor responsável pela turma, a partir da realidade observada.
f. Entender o processo de aprendizagem das crianças e relacionar com o que estamos vendo em sala de aula, como as aprendizagens em matemática, ciências da natureza, história, geografia, ou seja, a interdisciplinaridade. É de extrema importância observar outros aspectos além daqueles estudados pela disciplina de Didática do Ensino Fundamental B.

III. DESENVOLVIMENTO/METODOLOGIA:

O Estágio do Ensino Fundamental B propõe três momentos: o primeiro momento voltado para a observação, conhecimento da instituição-campo no que se refere à sua prática pedagógica e leitura e estudo do Projeto Politico Pedagógico da instituição; no segundo momento, haverá o planejamento do projeto pedagógico; e em um terceiro momento a intervenção a ser realizada em sala de aula, proporcionando a oportunidade ao graduando de aplicar os conhecimentos teórico-metodológicos em situações concretas do trabalho pedagógico.
O estágio vinculado à disciplina de Didática do Ensino Fundamental B é composto de 68 horas, sendo 58 horas de observação e elaboração de uma proposta de intervenção pedagógica, preparação e produção de material didático e elaboração de ficha de acompanhamento/avaliação em comum acordo com a professora responsável pela sala de aula. e planejamento do projeto pedagógico e 10 horas de atuação em sala de aula.
Deixo claro que há um comprometimento da estagiária para com o estágio, para que não atrapalhe o andamento da turma, além disso, os dados da observação e os resultados da atuação será registrado em um diário de campo.

V. Referências bibliográficas

- BRASIL, Lei Nº 11.274/06 – Ensino Fundamental de 9 anos. Brasília: Presidência da República, 2006.
- PIMENTA, Selma Garrido, LIMA, Maria Socorro Lacena. Estágio diferentes concepções. Estágio e Docência. 5ª edição. São Paulo: Cortez, 2010.

Projeto de Atuação

Projeto de Atuação

Definição do Tema
A disciplina de Didática do Ensino Fundamental B propõe a realização desse estágio no 3º, 4º ou 5º ano do Ensino Fundamental, estudar a interdisciplinaridade das disciplinas que compõe o currículo para esses anos, a elaboração de projeto de trabalho e a elaboração de recursos didáticos. Através de todos esses pontos, é possível que o estudante de Pedagogia amplie sua visão quanto às práticas didático-pedagógicas mais coesos com a realidade educacional através da observação a ser realizada no estágio proposto, mas principalmente através da montagem e prática do projeto de atuação, proposto aqui.
É importante que o estudante do curso de pedagogia tenha entendido a proposta do governo de aumentar o ensino fundamental de oito para nove anos, para que possa realizar o estágio no ensino fundamental, visto que, segundo a lei 11.274 de 6 de fevereiro de 2006, a criança têm até o 3º ano do Ensino Fundamental para ser alfabetizado. Segundo Garrido e Lima (2010), o estágio deve ser a relação do que é vista na teoria com o que é visto na prática. Pensando nisso, o presente estágio, vinculado a disciplina de Didática do Ensino Fundamental B, que está sendo realizado em uma turma do 3º ano do Ensino Fundamental, alunos entre 8 e 9 anos de idade. Considerado que o estágio é de extrema importância para a formação do pedagogo, pois é nesse momento do curso de Pedagogia que o estudante tem a oportunidade de estar em sala de aula, de estar em contato com sua área de atuação e de atuar.
Em comum acordo com a Professora Cristiane, professora responsável pela sala, escolhemos o trabalho com o tema “Sistema monetário”, pois é um conteúdo proposto pelo material pedagógico utilizado em sala de aula (Sistema COC de Ensino). Pretendo trabalhar o tema de forma lúdica, para que as crianças entendam como nasce o nosso sistema monetário brasileiro, sem ser de maneira “maçante”, como é proposto na apostila. Vincularei a esse tema as disciplinas de história (história do sistema monetário brasileiro), geografia (sistema monetário brasileiro de outros países), matemática (brincando com o dinheiro - compras) e Língua Portuguesa (como forma de avaliação do que estudamos, para finalização, do tema através de uma produção de texto coletiva, para registro do aprendizado e forma de avaliação, onde eles colocarão tudo o que compreenderam sobre o assunto, como forma de tradução da oralidade. Segundo Zorzi (...), “a escrita traduz a oralidade como se fossem uma mesma língua”, entendendo que não somente se escreve é o correto, mas o que as crianças dizem é tão importante quanto. A avaliação não deve ser apenas através de notas e conceitos para a promoção. O julgamento entre o que os alunos fazem para aprender e o que o professor faz para ensinar deve ser a contemplação da avaliação. Dessa forma, o ensino e a aprendizagem poderão acontecer da melhor forma possível.

Objetivos
Geral: Conhecimento e Compreensão do Sistema Monetário Nacional.

Específicos:
Conhecer o Sistema monetário Brasileiro.
Entender seu funcionamento.
Conhecer suas formas de utilização.
Aprender a utilizá-lo de forma correta.
Conhecer outros Sistemas Monetários pelo Mundo.

Conteúdo:
Sistema monetário.
Através da disciplina de História, trabalharemos a história do Sistema Nacional, como ele nasceu, quem o criou, quais suas faces, etc.
Na disciplina de Geografia, trabalharemos o Sistema Nacional pelo mundo. Buscarei identificar através de conversa com os alunos, quais os países que mais lhe interessam e a partir deles, trazer o Sistema Monetário utilizado.
Com a disciplina de matemática, poderemos trabalhar a utilização desse Sistema monetário, em que situações ele é usado e como é usado. Proponho aqui, fazer uma “brincadeira” de compras, onde montamos um supermercado com sucatas, onde as crianças fariam compras com uma certa quantia, etc.
Também forma de avaliação, na disciplina de Língua Portuguesa, faremos um texto coletivo sobre tudo o que aprendemos sobre o nosso Sistema Monetário e o que mais as crianças julgarem importante registrar. Trabalharemos aqui, a escrita e reescrita de um texto, pois, faremos todos juntos, cada um colocando suas ideias, seu ponto de vista a respeito de um mesmo tema.

Metodologia
1º dia (2 h.) → Em roda, contar a história do sistema monetário nacional, mostrando todas as suas faces (cédulas e nomes já existentes), passando aluno por aluno para que vejam. Apresentar também o sistema monetário utilizados em outros países (de preferências das crianças, já pesquisado anteriormente), mostrando suas cédulas, nomes, etc. Pedir para que as crianças tragam sucatas de casa para montagem do nosso “supermercado”.
2º dia (3 h.) → Colocaremos os preços nas sucatas que os alunos trouxeram de casa, conforme eles acham que valem. Montaremos um supermercado e após o intervalo, faremos compras. Anotaremos todas as compras e valores.
3º dia (2 h.) → Analisaremos as compras feitas no dia anterior. Contaremos o dinheiro ganho, quanto gastamos, quanto nos resta de troco, etc. (registro no caderno).
4º dia (2 h.) → Faremos um texto coletivo, onde colocaremos o que aprendemos nessa semana sobre o Sistema Monetário. Todas as crianças copiarão o texto no caderno de sala.


Recursos a serem utilizados
Os recursos a serem utilizados nesse plano de atuação são:
- Data-show ou lousa digital.
- Lousa e giz.
- Linguagem oral.
- Texto.

Avaliação
Pretendemos utilizar como avaliação as conversas realizadas em sala de aula durante o trabalho com o tema.
Utilizaremos também como outra forma de avaliação a produção de texto produzida coletivamente pelos alunos em sala de aula, na última aula proposta nesse projeto de atuação.
Como avaliação da atuação do aluno estagiário, conversarei com a professora responsável pela sala sobre o processo que se deu as aulas sobre o tema e qual sua visão do trabalho proposto e do trabalho desenvolvido.
Outra forma de avaliação do trabalho desenvolvido pelo estagiário, será o retorno dado pelos alunos através das conversas de roda e produção do texto coletivo.


Referências bibliográficas
- GARRIDO, Selma Pimenta, LIMA, Maria Socorro Lacena. Estágio diferentes concepções. Estágio e Docência. 5ª edição. São Paulo: Cortez, 2010.

Referências

- BRANDÃO, Carlos da Fonseca; PASCHOAL, Jaqueline Delgado. Ensino Fundamental de nove anos – Teoria e Prática na sala de aula. São Paulo: AVERCAMP, 2009.

- BRASIL, Lei Nº 9.394/96 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília: Presidência da República, 1996.

- BRASIL, Lei Nº 11.274/06 – Ensino Fundamental de 9 anos. Brasília: Presidência da República, 2006.

- CAGLIARI, Luis Carlos. Alfabetizando sem o ba-bé-bi-bo-bu. São Paulo: Ed. Scipioni, 1998.

- CARDOZO, Luciana Pereira. O estágio curricular supervisionado e a formação docente. In: XIX CIC, XII Enpos e II Mostra Científica 2010. Pelotas, 2010.

- OSTETTO, L. Encontros e encantamentos na educação infantil. Campinas: Papirus, 2000.

- PIMENTA, Selma Garrido, LIMA, Maria Socorro Lacena. Estágio diferentes concepções. Estágio e Docência. 5ª edição. São Paulo: Cortez, 2010.